Indíce
O ácido hialurónico está cada vez mais presente no mundo da saúde e beleza! Mas, afinal, o que é este ingrediente que se encontra em tantos produtos cosméticos e não só? E para que serve? Qual é a sua função no nosso organismo?
Neste artigo, vamos explorar tudo sobre o ácido hialurónico, desde o que é, ao como funciona, as suas funções e benefícios no organismo, tipos e formas de incluir no dia a dia. Adicionalmente, ainda se encontram respostas às dúvidas mais frequentes sobre esta substância e o seu uso.
O que é o Ácido Hialurónico?
O ácido hialurónico (A.H) é uma substância naturalmente presente no corpo humano, principalmente nos tecidos conjuntivos, na pele, olhos e articulações.
Segundo especialistas (1), as suas funções incluem a hidratação e elastecidade da pele, lubrificação das articulações, capacidade de preenchimento de espaços e estrutura através da qual as células migram.
Numa explicação mais técnica e detalhada, o ácido hialurónico é definido como um polissacarídeo. Os polissacarídeos são moléculas grandes e complexas formadas por vários monossacarídeos (açúcares simples) que são ligados entre si através de ligações glicosídicas.
Desta forma e tal como referido, o ácido hialurónico desempenha várias funções vitais no nosso organismo, destacando-se o seu contributo essencial na hidratação e elastecidade da pele, uma vez que é capaz de reter grandes quantidades de água.
Como funciona o Ácido Hialurónico?
O Ácido Hialurónico pode reter até 1000 vezes o seu peso em água. Assim, funciona como um humectante que retém as moléculas de água na superfície.
Manter a hidratação, quer dos olhos, quer da pele, é uma das funções do ácido hialurónico no nosso corpo.
O H.A. também ajuda a manter as articulações “oleadas” para que funcionem na perfeição e de forma confortável. Desta forma, previne a dor e as lesões provocadas pela fricção dos ossos.
Para além disso, esta substância mantém a flexibilidade da pele, o que permite que a pele estique e volte à sua forma original, prevenindo as rugas.
Segundo um artigo da Cleveland Clinic (2), o ácido hialurónico ajuda ainda a curar feridas mais rapidamente e pode reduzir as cicatrizes.
Exemplo
Para ilustrar como atua e funciona esta substância no nosso corpo, podemos compara-lo a uma esponja. Assim como uma esponja absorve e retém uma grande quantidade de água, o ácido hialurónico tem a capacidade de reter a água no corpo, tornando-o um hidratante excepcional para a pele.
Quando aplicado em produtos cosméticos ou injetado como preenchimento, o ácido hialurónico faz a sua função de esponja e absorve toda água disponível, retendo-a nas camadas da pele, mantendo-a visivelmente hidratada, volumosa e elástica.
À medida que envelhecemos, a “esponja” natural do nosso corpo começa a perder sua capacidade de retenção, o que leva à secura e à formação de rugas.
O uso de produtos com ácido hialurónico ajuda a “reabastecer” a esponja, restaurando a hidratação e a juventude da pele, tal como uma esponja seca que se expande e se torna macia novamente ao absorver água.
Como aumentar os níveis de Ácido Hialurónico e porquê?
O ácido hialurónico está presente na fase embrionária do nosso organismo em grandes quantidades. Mas, ao longo do tempo a sua concentração vai diminuindo, o que acaba por afetar as articulações, mas sobretudo a pele, já que a pele contém metade do ácido hialurónico do nosso corpo.
De acordo com o Journal of the American Academy of Dermatology (3), o teor de H.A. da pele começa a diminuir aproximadamente a partir dos 20 anos de idade e aos 50 anos é reduzido para metade, que se traduz na diminuição da capacidade endógena de hidratação da pele e no aparecimento de linhas finas.
Por volta dos 30 anos, começa a notar-se a perda de ácido hialurónico na camada epidérmica da pele, a camada mais externa do corpo, que é diretamente afetada pelo stress oxidativo, raios UV, poluição e outros agressores.
Aos 40 anos, a pele torna-se menos volumosa e começa a formar rugas, à medida que as células abrandam a sua atividade.
O ambiente da célula deteriora-se e esta torna-se menos rica em ácido hialurónico natural. Como resultado, as células não conseguem reparar-se e a pele perde firmeza e elasticidade.
Como tal, é importante aumentar os níveis desta substância no nosso organismo. Mas como? Aqui ficam algumas formas de repôr os níveis de ácido hialurónico:
- Reduzir a exposição solar: Os raios ultravioleta provocam stress oxidativo, o que danifica, entre outras coisas, o nosso ácido hialurónico. Para evitar o fotoenvelhecimento (o envelhecimento precoce causado pela exposição solar), é essencial utilizar protetor solar diariamente, mesmo nos dias com menos sol.
- Alimentação: Alguns alimentos são ricos em A.H e outros contêm substâncias que aumentam a sua produção no nosso organismo. Alguns destes alimentos são as frutas e vegetais com vitamina C, tais como os citrinos, kiwi ou brócolos, algumas carnes, como o peru, cordeiro e vitela, a soja e algumas especiarias.
- Suplementos alimentares: Existem ainda suplementos alimentares à base de ácido hialurónico, com o objetivo de ajudar a rejuvenescer e hidratar a pele.
- Cosméticos: Existem inúmeros produtos à base de ácido hialurónico, incluindo cremes, séruns, protetores solares, maquilhagem e até shampoos e máscaras capilares. A aplicação tópica de ácido hialurónico tem um efeito diretamente na hidratação e elasticidade da pele.
- Injeções e preenchimentos: As injeções de ácido hialurónico podem aliviar a dor causada pela artrite. É também utilizado com medicamentos administrados por via intravenosa. O ácido hialurónico é cada vez mais utilizado para suavizar as olheiras, preencher os lábios, atenuar as rugas e reduzir as marcas e cicatrizes causadas pelo acne.
DICA: Conheça os melhores cremes para as olheiras e resolva este problema de vez!
Quais são os beneficios do Ácido Hialurónico?
- Hidratação da pele
- Melhora a elasticidade da pele
- Efeito anti-envelhecimento
- Acelera cicatrização das feridas
- Contribui na cicatrização de úlceras diabéticas
- Lubrifica as articulações
Os múltiplos benefícios do ácido hialurónico já foram mencionados, mas qual a sua eficácia? Vamos ver alguns estudos.
De acordo com um artigo de 2016 (4), o ácido hialurónico acelera a cicatrização das feridas, controlando a inflamação e redireccionando os vasos sanguíneos para áreas de pele danificada.
Noutro estudo (5) do mesmo ano, verificou-se que também ajuda a cicatrizar as úlceras diabéticas mais rapidamente.
Um outro estudo realizado em animais em 2019 (6) concluiu que a aplicação de um gel à base de ácido hialurónico e poloxâmero ajuda na cicatrização de feridas, prevenindo infeções bacterianas e hidratando a ferida.
No que toca à sua ação anti-envelhecimento, existem inúmeros estudos clínicos que comprovam a sua eficácia (7, 8).
A eficácia de um creme ou sérum com ácido hialurónico depende de vários fatores, incluindo a concentração de H.A. e os restantes ingredientes da fórmula. Por isso, cada marca é responsável por testar a eficácia do seu produto.
Em 2016, um estudo alemão (7) comparou os efeitos anti-envelhecimento de quatro cremes faciais diferentes com com este ingrediente na sua composição. Observou-se um aumento da firmeza da pele e uma redução de profundidade das rugas de 10 a 20% em todos os participantes.
Um outro estudo (8) permitiu verificar que o ácido hialurónico pode melhorar a elasticidade da pele e reduzir a sua rugosidade em apenas 2 a 8 semanas.
Tal como anteriormente referido, a eficácia dos suplementos alimentares de ácido hialurónico gera alguma discordância.
Em 2017, investigadores (9) examinaram os efeitos anti-envelhecimento de suplementos de ácido hialurónico (9) em 60 adultos japoneses, distribuindo aleatoriamente os participantes do estudo por um grupo de tratamento ou por um grupo placebo.
Os participantes que ingeriram os suplementos de H.A. registaram uma diminuição das rugas e uma melhoria do estado da pele em comparação com os do grupo placebo.
No entanto, o estudo envolveu apenas uma pequena amostra e foi financiado por uma empresa que produz suplementos de ácido hialurónico, o que poderá ter influenciado os resultados.
Curiosidade: Sabia que o ácido hialurónico é uma mais valia no tratamento da psoríase?
O Ácido Hialurónico nos cuidados de pele
A nível do anti-envelhecimento, o ácido hialurónico tem sido particularmente utilizado em produtos cosméticos com o objetivo de hidratar e preencher os espaços “livres” na pele, o que acaba por reduzir a aparência das rugas e linhas de expressão.
A hidratação é essencial para prevenir o envelhecimento, uma vez que uma pele hidratada é mais saudável e menos propensa a formar rugas de desidratação.
Mas para perceber melhor os efeitos desta substância na pele, precisamos de conhecer os seus diferentes tipos.
Tipos de Ácido Hialurónico
O ácido hialurónico pode ter 3 diferentes pesos moleculares e, consecutivamente, diferentes funções. Desta forma, existe o ácido hialurónico de elevado, baixo e muito baixo peso molecular.
De forma geral, quanto maior o peso molecular, maior a sua capacidade de hidratação e proteção. Mas quanto menor for o peso, mais profundamente vai atuar.
Ácido Hialurónico de elevado peso molecular
O Ácido Hialurónico de Elevado Peso Molecular atua na superfície da camada mais externa da pele, a epiderme, criando uma espécie de barreira que ajuda a diminuir a perda transepidérmica de água e protege a pele.
Este peso molecular é ideal para hidratar, proteger e alisar a pele de forma instantânea.
Ácido Hialurónico de baixo peso molecular
O Ácido Hilaurónico de Baixo Peso Molecular atua tanto na epiderme, como na derme. Este também forma um biofilme protetor, mas aumenta também os níveis de hidratação nas camadas mais profundas.
Este tipo de H.A. promove a firmeza e elasticidade da pele, atenua rugas e linhas de expressão e pode ainda ser utilizado no controlo da oleosidade e na redução dos poros dilatados.
Este peso molecular é ideal para hidratar e preencher a pele de forma mais duradoura.
Ácido Hialurónico de muito baixo peso molecular
O Ácido Hialurónico de Muito Baixo Peso Molecular tem benefícios semelhantes ao anterior, mas penetra mais profundamente na pele, por ser o mais leve.
Este peso molecular acelera a cicatrização e trata as rugas com um efeito mais prolongado.
Uma vez que as moléculas mais leves penetram mais profundamente na pele, estas podem ter um maior potencial para causar irritação na pele. Assim, as peles mais sensíveis podem beneficiar de pesos moleculares mais altos.
Formas de Ácido Hialurónico
Nas listas de ingredientes dos produtos (INCI) encontramos este ingrediente de diversas formas, nomeadamente: forma pura, hidrolisada, alcalina, cruzada e ainda acetilada.
- 1. Forma pura (INCI: hyaluronic acid): Tem um peso molecular elevado (> 1.800kDa), permanece na superfície da epiderme e impedindo a evaporação da água para um efeito hidratante e tensor.
- 2. Forma hidrolisada (INCI: Hydrolyzed hyaluronic acid): A hidrólise permite que este substância seja dividida em fragmentos mais pequenos, sendo possível obter um ácido hialurónico de peso molecular intermédio (> 1.000-1.800kDa). Este é armazenado no tecido conjuntivo da pele e evita a evaporação da água.
- 3. Forma alcalina (INCI: Sodium Hyaluronate): Os sais do ácido hialurónico são muito utilizados devido à sua grande estabilidade e à facilidade com que podem ser incorporados nas fórmulas cosméticas, sendo mais resistentes à oxidação do que outros tipos de ácido hialurónico. Esta forma de A.H existe com um peso molecular significativamente inferior aos anteriores e reforça e estimula a produção natural desta substancia na pele, tendo um efeito visível nas rugas.
- 4. Forma cruzada (INCI: Sodium Hyaluronate Crosspolymer): Os sais de baixo peso molecular podem posteriormente ser cruzados para formar uma molécula maior. Assim, obtém-se a estabilidade dos sais e a capacidade de hidratação das moléculas de alto peso.
- 5. Forma acetilada (INCI: Sodium Acetylated Hyaluronate): A acetilação é uma reação química que substitui as funções hidroxilo (OH) no ácido hialurónico por grupos acetil CH₃CO. Assim, esta forma de A.H tem propriedades lipofílicas e hidrofílicas – uma excelente afinidade com a pele e uma elevada absorção.
Nota:
A investigação demonstrou que este ingrediente sob a forma acetilada absorve três vezes mais água do que a forma tradicional desta substância e garante uma hidratação prolongada. Os investigadores também demonstraram a capacidade do ácido hialurónico acetilado para inibir a libertação de MMP-1, que degrada o colagénio na pele madura.
A substância nesta forma é particularmente promissora na luta contra os sinais de envelhecimento. Muitos produtos cosméticos combinam várias formas de ácido hialurónico para uma ação completa e eficaz.
Como usar o Ácido Hialurónico numa rotina de skincare?
Devido ao seu papel crítico na pele e na sua conservação, o ácido hialurónicio está presente em todo o tipo de produtos de skincare, desde produtos de limpeza, séruns, cremes hidratantes, cremes de olhos, protetores solares, cremes de corpo e outros.
Como tal, é natural e benéfico incorporar esta substância na rotina de cuidados da pele através de diversos produtos. Pois, uma pele hidratada é uma pele cuidada.
Independentemente dos ingredientes, a utilização dos produtos deve começar pelo produto de limpeza, seguido do sérum, creme de olhos, creme hidratante e protetor solar durante o dia.
Os cosméticos à base de ácido hialurónico podem ser aplicados na pele ligeiramente húmida, em vez de completamente seca, uma vez que o H.A. tem a capacidade de reter a água que já está presente na pele.
Além do mais, o ácido hialurónico pode ser combinado com outros ingredientes ativos, incluindo retinóides, vitamina C, niacinamida e ácidos esfoliantes.
Pode também ser aplicado diariamente, quer de dia, quer de noite, sem causar irritação ou sensibilizar a pele.
Cosméticos mais procurados com ácido hialurónico
Quem pode usar o Ácido Hialurónico?
Todos os tipos de pele podem beneficiar deste ingrediente, uma vez que a sua função primária é a hidratação e todos os tipos de pele precisam de hidratação, incluindo a pele oleosa.
Para além disso, apesar de ser reconhecido pelas suas propriedades anti-idade, o H.A. funciona melhor na prevenção das rugas, do que nas rugas instaladas, pelo que pode ser utilizado em qualquer idade.
Esta substância em produtos cosméticos não deve ser usada por pessoas que têm esclerodermia, uma doença que se caracteriza pela produção excessiva de colágeno, levando ao endurecimento da pele. Uma vez que o A.H também contribui para a firmeza da pele, pode piorar os sintomas da doença.
Os suplementos de ácido hialurónico também não devem ser tomados por mulheres grávidas ou a amamentar sem consulta de um médico ou farmacêutico.
Curiosidade: Sabia que o ácido hialurónico é usado nos melhores hidratantes vaginais para prevenir a secura?
Quais são os efeitos secundários do H.A?
Uma vez que o ácido hialurónico é uma substância naturalmente presente no nosso corpo, é pouco provável que cause reações alérgicas ou outros efeitos secundários.
Ainda assim, os produtos devem ser sempre testados numa porção da pele antes de serem aplicados no rosto todo, uma vez que cada fórmula contém ingredientes diferentes e a combinação dos ingredientes podem causar irritação ou alergia nalgumas pessoas.
Já as injeções desta substância podem causar dor, vermelhidão, comichão, inchaço ou nódoas negras durante a primeira semana. No entanto, estes efeitos secundários provavelmente ocorrem em resultado do processo de injeção e não do ácido em si.
O mesmo pode acontecer com os preenchimentos, mas todos estes sintomas são transitórios e acabam por desaparecer.
FAQs
O ácido hialurónico é seguro?
Sim, uma vez que o ácido hialurónico é uma substância biomimética, ou seja, naturalmente presente no nosso corpo, a sua utilização é segura.
O ácido hialurónico funciona mesmo?
Sim, o ácido hialurónico é um dos ingredientes com mais estudos a nível da sua eficácia. Para além disso, cada marca é responsável por testar a eficácia do seu produto, pelo que é possível consultar essa informação antes de utilizar o produto.
Quanto tempo é preciso para ver os resultados do A.H?
Alguns tipos e formas de A.H atuam imediatamente, deixando a pele mais hidratada no momento de aplicação. No entanto, os resultados são mais relevantes ao fim de algumas semanas, quanto a utilização do produto é contínua.
Posso combinar o ácido hialurónico com outros ingredientes?
Sim. O ácido hialurónico é uma substância que pode ser combinada com a maioria dos ingredientes, incluindo vitamina C, retinol, niacinamida até ácidos esfoliantes, como por exemplo, o ácido salicílico.
Leia também: O que é a niacinamida e para que serve?
O ácido hialurónico pode ser usado todos os dias?
Sim, o ácido hialurónico pode e deve ser utilizado diariamente, uma vez que os seus resultados serão melhores com a utilização contínua.
O ácido hialurónico pode ser usado em todas as faixas etárias?
O ácido hialurónico pode ser utilizado em todas as idades, sendo particularmente benéfico a partir dos 25 anos.
Devo usar ácido hialurónico ou retinol?
Na verdade, os dois ingredientes podem ser utilizados em conjunto, uma vez que a sua ação anti-envelhecimento se complementa. Adicionalmente, o A.H tem uma ação hidratante e calmante que repara a irritação causada pelo retinol.
Conclusão
Em conclusão, o ácido hialurónico é um componente vital para manter a hidratação, a elasticidade e a juventude da pele, funcionando como uma esponja superabsorvente dentro do nosso organismo.
Com o avançar da idade, é natural que a produção deste composto diminua, resultando em pele mais seca e com sinais de envelhecimento. Portanto, a integração de produtos com ácido hialurónico em rotinas de cuidados com a pele pode ser uma estratégia eficaz para combater esses efeitos, ajudando a manter a pele hidratada, volumosa e saudável.
Além disso, o uso de ácido hialurónico em tratamentos médicos e cosméticos destaca sua versatilidade e importância em promover não apenas a estética, mas também a saúde e o bem-estar geral.
Fontes
- Papakonstantinou E, Roth M, Karakiulakis G. Hyaluronic acid: A key molecule in skin aging. Dermatoendocrinol. 2012 Jul 1;4(3):253-8. doi: 10.4161/derm.21923. PMID: 23467280; PMCID: PMC3583886.
- Professional, C. C. medical. (n.d.). Hyaluronic acid: What it is, benefits, how to use & side effects. Cleveland Clinic. https://my.clevelandclinic.org/health/articles/22915-hyaluronic-acid
- Immediate and long-term effects of a topical serum with five forms of hyaluronic acid on facial wrinkles and intrinsic skin moisture content. (2016). Journal of the American Academy of Dermatology, 74(5). https://doi.org/10.1016/j.jaad.2016.02.072
- Litwiniuk, M., Krejner, A., & Grzela, T. (n.d.). Hyaluronic Acid in Inflammation and Tissue Regeneration. Hmpgloballearningnetwork.com. https://www.hmpgloballearningnetwork.com/site/wounds/article/hyaluronic-acid-inflammation-and-tissue-regeneration
- Lee, M., Han, S.H., Choi, W.J., Chung, K.H. and Lee, J.W. (2016), Hyaluronic acid dressing (Healoderm) in the treatment of diabetic foot ulcer: A prospective, randomized, placebo-controlled, single-center study. Wound Rep and Reg, 24: 581-588. https://doi.org/10.1111/wrr.12428
- Li, X., Li, A., Feng, F., Jiang, Q., Sun, H., Chai, Y., Yang, R., Wang, Z., Hou, J., & Li, R. (2019). Effect of the hyaluronic acid-poloxamer hydrogel on skin-wound healing: in vitro and in vivo studies. Animal models and experimental medicine, 2(2), 107–113. https://doi.org/10.1002/ame2.12067
- Poetschke, J., Schwaiger, H., Steckmeier, S., Ruzicka, T., & Gauglitz, G. G. (2016). Hyaluronsäurehaltige Antifaltencremes: Wie gut wirken sie? : Eine Analyse von Antifaltencremes unterschiedlicher Preisklassen auf Basis objektiver Messmethoden [Anti-wrinkle creams with hyaluronic acid: how effective are they?]. MMW Fortschritte der Medizin, 158 Suppl 4, 1–6. https://doi.org/10.1007/s15006-016-8302-1
- Jegasothy, S. M., Zabolotniaia, V., & Bielfeldt, S. (2014). Efficacy of a New Topical Nano-hyaluronic Acid in Humans. The Journal of clinical and aesthetic dermatology, 7(3), 27–29.
- Oe, M., Sakai, S., Yoshida, H., Okado, N., Kaneda, H., Masuda, Y., & Urushibata, O. (2017). Oral hyaluronan relieves wrinkles: a double-blinded, placebo-controlled study over a 12-week period. Clinical, cosmetic and investigational dermatology, 10, 267–273. https://doi.org/10.2147/CCID.S141845