Indíce
Imagine acordar e perceber que a sua pele tem manchas escuras que não estavam lá antes. Elas podem aparecer no rosto, nas mãos, nos braços ou em qualquer outra parte do corpo, trazendo consigo uma sensação de desconforto e até mesmo insegurança.
A hiperpigmentação é um distúrbio de pele comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, independentemente da idade, sexo ou etnia.
Se está preocupoado com este distúrbio da pele, não se preocupe porque neste artigo vamos explicar-lhe o que é hiperpigmentação, as suas causas e até apresentar-lhe os tratamentos mais eficazes. Além disto, ainda irá encontrar a resposta a várias perguntas frequentes.
Tudo isto para que possa entender melhor esta condição e encontrar o caminho para uma pele mais uniforme e saudável. Continue a ler e descubra como tratar a hiperpigmentação e recuperar a confiança na sua pele.
O que é a hiperpigmentação?
A hiperpigmentação é um distúrbio da pele comum que resulta em áreas da pele mais escuras do que o tom natural. Isto acontece devido ao excesso de melanina, o pigmento responsável pela cor da pele, cabelo e olhos.
As manchas escuras podem variar em tonalidade, aparecendo em tons acastanhados, acinzentados, pretos, esverdeados ou até azuis.
Esta condição pode ser desencadeada por diversos fatores, incluindo exposição solar excessiva, inflamações na pele e doenças dermatológicas como o melasma.
Uma vez que a hiperpigmentação pode afetar significativamente a autoestima e a qualidade de vida das pessoas, geralmente, as pessoas procuram tratamentos eficazes e duradouros para uma pele mais uniforme e luminosa (algo que vamos explorar mais à frente).
Se está à procura da melhor resposta à questão “como tratar a hiperpigmentação”, numa primeira fase é necessário perceber quais são as causas que a originam e qual o seu tipo de hiperpigmentação. Só com um diagnóstico fidedingo é que poderá encontrar a melhor forma de tratar a hiperpigmentação da sua pele.
Quais são as causas da hiperpigmentação?
As principais causas da hiperpigmentação da pele são a exposição solar, desordens horomonais, inflamações cutâneas, fatores genético e ainda a idade / envelhecimento.
- Exposição solar: A exposição aos raios ultravioleta (UV) do sol é uma das principais causas de hiperpigmentação. A radiação UV pode estimular a produção de melanina, o pigmento responsável pela coloração da pele, resultando no escurecimento da mesma conduzindo ao aparecimento de manchas escuras na pele. [1]
- Desordens hormonais: Alterações nos níveis hormonais, como aquelas que ocorrem durante a gravidez, uso continuado de contraceptivos hormonais (pílulas e dispositivos) ou distúrbios da tiróide, podem desencadear a hiperpigmentação da pele, especialmente o melasma. [2]
- Inflamação cutânea: Processos inflamatórios da pele como acne, eczema ou feridas, podem estimular a produção de melanina, levando à hiperpigmentação, conhecida como hiperpigmentação pós-inflamatória. É muito comum acontecer em tecido de cicatriz, que hiperpigmenta durante o processo de regeneração da pele.
- Fatores genéticos: Algumas condições de hiperpigmentação, como a doença de Addison ou a síndrome de Laugier-Hunziker, têm uma base genética que influencia a produção e distribuição da melanina na pele, que adquire um tom irregular.
- Idade / envelhecimento: O envelhecimento da pele pode levar à hiperpigmentação devido a alterações na regulação e distribuição da melanina, bem como no processo de cicatrização e desidratação da pele.
Curiosidade: Sabia que pode combater a envelhecimento da pele e a hiperpigmentação em simultâneo? Conheça todos os benefícios do resveratrol para a pele com a farmacêutica Filipa Araújo.
Tipos de hiperpigmentação
Existem diversos tipos de hiperpigmentação da pele, assumindo diferentes nomes e designações, nomeadamente: melasma, lentigos solares, hiperpigmentação pós-inflamatória e efélides (sardas comuns).
Todos os tipos de hiperpigmentação partilham a mesma produção excessiva de melanina, transporte desorganizado até à superfície ou acumulação desigual da mesma à superfície da pele.
Aqui fica uma explicação breve dos diferentes tipos de hiperpigmentação.
Melasma
O melasma, também conhecido como cloasma, são manchas acastanhadas resultantes da exposição solar, alterações hormonais ou até mesmo da genética.
As manchas de melasma localizam-se mais frequentemente na zona em redor da boca, testa e maças do rosto. Em alguns casos, é também conhecido por “pano” porque tem a forma de uma “máscara”.
Em grande partes dos casos, é mais comum nas mulheres uma vez que na sua grande maioria resulta da perturbação hormonal que a mulher sofre na gravidez. Na realidade, os estrogénios e a progesterona aliam-se para estimular a produção de melanina (pigmento responsável pela cor da pele), quando exposta ao sol. [3]
DICA: Conheça a os melhores protetores solares para rosto e corpo para evitar o aparecimento de manchas indesejadas.
Lentigos solares
Os lentigos solares são lesões benignas e hiperpigmentadas que representam um incómodo significativo para muitos pacientes de meia-idade e idosos com exposição solar crónica acumulada.
À medida que a pele envelhece, o número de células produtoras de melanina – os melanócitos – diminui, mas as restantes aumentam de tamanho e a sua distribuição cutânea torna-se menos uniforme.
Estas alterações fisiológicas explicam o aumento das manchas, especialmente na população acima dos 40 anos. Estão, assim, intimamente relacionadas com exposição solar e fotoenvelhecimento. Diferem histologicamente, das sardas ou efélides [4].
Leia também: Como retardar o envelhecimento da pele
Hiperpigmentação pós-inflamatória
A hiperpigmentação pós-inflamatória surge após uma lesão, traumatismo ou inflamação na pele. Pode ocorrer no seguimento de cortes, queimaduras, exposição a produtos químicos, acne, dermatite atópica e psoríase.
Esta condição faz com que a pele fique mais escura, plana e com descoloração após a resolução da lesão.
Efélides
Os efélides, também conhecidos como sardas, têm, na maior parte dos casos, cariz hereditário e assemelham-se aos lentigos solares.
Os efélides ou sardas são lesões achatadas castanhas que também resultam de um aumento de melanina na pele e surgem principalmente nas pessoas de pele clara (fototipo I e II) e ruivas.
Estas lesões são sobretudo causadas pela exposição continuada da pele ao sol e tendem a escurecer mais durante o verão. As sardas também podem surgir após a pele recuperar de uma queimadura solar.
O facto curioso é que têm tendência a desaparecer com a idade.
Fatores de risco
A hiperpigmentação da pele pode ser influenciada por vários fatores de risco:
- exposição solar
- alterações hormonais
- inflamações cutâneas (acne, dermamite ou psoríase)
- alterações hormonais
- algumas doenças
- uso de medicamentos e produtos químicos.
Um dos principais é a exposição ao sol, que estimula a produção de melanina e pode causar manchas escuras, quando em excesso e por períodos prolongados.
Além disso, inflamações cutâneas, como a acne, dermatite e psoríase, podem resultar em casos de hiperpigmentação pós-inflamatória.
Alterações hormonais, especialmente em mulheres grávidas e o uso de certos medicamentos que parecem aumentar a sensibilidade ao sol também são fatores de risco significativos.
É ainda relevante salienter o papel de algumas doenças, como por exemplo a doença de Addison. Por último, o uso de produtos químicos que agridem a barreira cutânea podem igualmente contribuir para este problema.
Leia também: Como saber se tem dermatite?
Como tratar a hiperpigmentação?
O tratamento da hiperpigmentação pode envolver o uso de produtos cosméticos despigmentantes, peelings químicos, lasers, terapias com luz e através do uso de medicamentos.
Os medicamentos podem ser sob a modalidade oral ou tópica (creme ou gel). Por norma, são utilizadas fórmulas com corticosteróides, hidroquinona, ácido ascórbico, ácido tranexâmico ou ácido glicólico.
No entanto, uma das formas mais eficazes de prevenir e tratar a hiperpimentação é assegurando uma proteção solar adequada.
Para isso, deve apostar num protetor solar 30 ou até mesmo protetor solar fator 50, uma vez que evita o escurecimento e o surgimento de novas desigualdades pigmentares na pele.
Hiperpigmentação e produtos cosméticos
Instituir uma rotina de pele adequada, cuja eficácia esteja clínica e dermatologicamente comprovada, pode ser a solução para o seu problema.
Estes cosméticos ajudam a modular a produção de melanina diminuindo assim a hiperpigmentação da pele, (e consequentemente o aparecimento de manchas), conseguindo alcançar desta forma a pele homogénea e radiante.
Uma das grandes vantagens das soluções dermocosméticas é que não são invasivas, ou seja, podem ser utilizadas durante todo o ano, sem restrição, como parte dos seus cuidados de pele.
Como escolher um cosmético para a hiperpigmentação?
Idealmente, esta escolha deve ser feita por um profissional certificado, por exemplo, um dermatologista. Ele irá recomendar-lhe produtos com ingredientes para a sua condição de pele e que vão tornar o tratamento da hiperpigmentação mais eficaz.
Além disso, é ainda igualmente importante escolher o(s) tipo(s) de cosmético(s) que vai usar, se é por exemplo um sérum, um creme ou uma solução de outro tipo.
De qualquer das formas, de seguida é apresentada a lista de ingredientes ativos mais usada e eficaz no tratamento de hiperpimentação:
- Hidroquinona: Este é um dos agentes despigmentantes mais eficazes, que atua por inibição da produção de melanina. É usado em concentrações que variam de 2% a 4% em produtos de prescrição médica obrigatória. DICA: A hidroquinona deve ser testada atrás da orelha ou em numa pequena área no antebraço por 1 semana, antes de ser usada na face, pois pode ser irritante ou despoletar uma reação alérgica.
- Ácido Kójico: proveniente de fungos, é eficaz no clareamento de manchas escuras e melasma. É um agente quelante que bloqueia a conversão da tirosina em melanina. Além disso, este ácido tem propriedades antioxidantes e antimicrobianas.
- Ácido Glicólico: é um alfa-hidroxiácido (AHA) que esfolia a camada superficial da pele, promovendo a renovação celular e atenuando a pigmentação das manchas. (Recomendado: Para que serve o ácido glicólico?)
- Vitamina C: potente antioxidante que reduz a produção de melanina, clareia a pele e melhora a sua luminosidade.
- Ácido Retinóico (Retinol): Este derivado da vitamina A acelera a renovação celular e pode ajudar a atenuar a hiperpigmentação.
- Niacinamida: Também conhecida como vitamina B3, ajuda a uniformizar o tom da pele e tem propriedades anti-inflamatórias. Estas são os principais benefícios da niacinamida.
Após escolher ou o conjunto de ingredientes que irão fazer parte da sua rotina de pele, resta agora escolher sob a forma que vão surgir: séruns, cremes ou loções, protetores solares, esfoliantes químicos ou máscaras faciais.
- Séruns despigmentantes: Estes produtos geralmente contêm concentrações mais altas de ingredientes ativos e são formulados para penetrar profundamente na pele. Apresentam uma textura fluida de penetração rápida com resultados realmente surpreendentes por si só.
- Cremes e loções hidratantes: Hidratantes com ingredientes despigmentantes que ajudam a manter a pele hidratada, firme e a melhorar a sua textura e complexidade.
- Protetor solar: Absolutamente fundamental no tratamento e prevenção da hiperpigmentação, deve ser de amplo espectro com FPS alto (no mínimo SPF30). Aplicar diariamente numa quantidade generosa e reaplicar a cada duas horas. DICA: Deve ser resistente à àgua também.
- Esfoliantes químicos: Produtos que contêm AHAs, BHAs ou enzimas ajudam a remover células mortas da pele, promovendo a renovação celular e o surgir de uma pele nova e rejuvenescida.
- Máscaras faciais: Máscaras com ingredientes clareadores podem ser usadas semanalmente para um tratamento intensivo. Não devem ser usadas mais do que 2 vezes por semana, respeitando sempre as especificidades de utilização contidas na embalagem.
NOTA: Não é preciso usar todos o tipo de cosméticos para ver resultados. Idealmente, a sua rotina de skincare será aconselhada por um dermatologista. Lembre-se que a consitência é a palavra-chave.
Hiperpigmentação e tratamentos dermatológicos
Os tratamentos dermatológicos da pele incluem os peeling químicos, laserterapia e o microagulhamento.
Os peelings químicos, como os que contêm ácido salicílico, ácido láctico ou ácido glicólico, podem ajudar na renovação da camada superficial da pele por esfoliação, removendo as células pigmentadas.
A solução química é aplicada no rosto, pescoço, decote e mãos, levando a um desvanecimento da hiperpigmentação, revelando-se uma pele mais uniforme e luminosa.
Por sua vez, a laserterapia como o laser de CO2 fracionado ou tratamentos com IPL (luz intensa pulsada), podem ser igualmente eficazes para tratar a hiperpigmentação. Estes tratamentos têm uma ação mais precisa, removendo o excesso de pigmento e estimulam a regeneração e renovação da pele.
O microagulhamento, também conhecido como terapia de indução de colagénio, envolve o uso de um dispositivo com pequenas agulhas para criar microperfurações na pele.
Este processo estimula a síntese de colagénio e pode ajudar a reduzir a hiperpigmentação ao longo do tempo. Como calcula, a ação do microagulhamento é menos imediata e promove, acima de tudo, uma melhoria generalizada da qualidade da pele.
Artigo relacionado: Para que servem os esfoliantes?
Como prevenir a hiperpimentação da pele?
A prevenção institui-se com pequenas estratégicas que estão sob o nosso controlo. De seguida vou elencar pequenas mudanças que têm como resultado uma pele radiante e livre de manchas:
1. Proteção solar
A exposição ao sol é uma das principais causas da hiperpigmentação. Usar protetor solar diariamente com um fator de proteção (FPS) de pelo menos 30, durante todo o ano, ajuda a proteger a pele dos raios UVA e UVB nocivos.
A aplicação deve ser generosa e reaplicada a cada duas horas, especialmente após nadar ou suar. Também se recomenda que seja um protetor resistente à água.
Além disso, usar chapéus de aba larga, óculos de sol e roupas de proteção pode ajudar a minimizar a incidência de radiação solar. O recolhimento nas horas de maior calor é igualmente importante e recomendável.
DICA: Esconda as manchas no rosto com os melhores protetores solares para peles negras.
2. Evitar picos hormonais
Hormonas como o estrogénio e a progesterona podem desencadear hiperpigmentação, especialmente durante a gravidez em que há uma alteração hormonal muito grande.
O uso de contraceptivos orais pode propiciar a hiperpigmentação, pela mesma razão de fundo. Consultar um médico para ajustar a medicação ou considerar alternativas pode ajudar a controlar este fator.
3. Tratar inflamações rapidamente
Qualquer tipo de inflamação na pele, como as lesões acneicas, eczema, ou reações alérgicas podem levar a hiperpigmentação pós-inflamatória.
Como tal, tratar essas condições rapidamente e com eficácia pode prevenir o escurecimento da pele.
4. Uso de ingredientes ativos em cuidados da pele
Ingredientes como a vitamina C, niacinamida, ácido kójico e retinóides têm propriedades despigmentantes e podem ajudar a prevenir a formação de novas manchas escuras.
Estes ingredientes devem ser introduzidos gradualmente na rotina de cuidados com a pele, uma vez que podem aumentar a sensibilidade da pele.
Leia também: Vitamina C: para que serve na pele?
5. Evitar manipulação excessiva da pele
Evitar espremer espinhas e esfregar a pele excessivamente pode prevenir lesões que levam à hiperpigmentação pós-inflamatória.
Por exemplo, controlar alguns tiques comportamentais que levam ao toque da pele de forma inconsciente pode também ajudar.
6. Dieta equilibrada e hidratação
Manter uma dieta rica em antioxidantes, como frutas e vegetais, ajuda a proteger a pele dos danos dos radicais livres. A hidratação adequada – cerca de 2L/dia, também é crucial para a qualidade da pele.
Diagnóstico da hiperpimentação da pele
Diagnosticar a hiperpigmentação da pele envolve a avaliação de uma bateria de parâmetros clínicos que, por vezes, exigem alguns exames complementares. Aqui ficam os passos habituais a percorrer:
História clínica e exame físico
O dermatologista começará com uma avaliação completa da história médica do paciente, incluindo a duração e o desenvolvimento das manchas escuras, exposição ao sol, uso de medicamentos, histórico de inflamações ou lesões na pele e possíveis fatores desencadeantes como gravidez ou alterações hormonais.
Um exame físico detalhado da pele será realizado para observar a localização, tamanho e características das áreas hiperpigmentadas .
Dermatoscopia
Este é um exame não invasivo que utiliza um dispositivo de aumento para avaliar lesões na pele com maior detalhe. A dermatoscopia pode ajudar a diferenciar entre tipos de hiperpigmentação e outras condições de pele, quando existe essa dúvida.
Exames laboratoriais
Em alguns casos, analisar o sangue pode ser realizados para identificar desequilíbrios hormonais ou outras condições médicas subjacentes que possam estar a contribuir para a hiperpigmentação, como doenças da tiróide ou outros problemas endócrinos.
Exames de imagem
Tecnologias atuais, como a fotografia UV, podem ser utilizadas para visualizar danos acumulados causados pelo sol e a extensão da hiperpigmentação que pode não ser visível a olho nu.
Biópsia de pele
Este procedimento envolve a remoção de uma pequena amostra de pele para exame microscópico minucioso. A biópsia pode ajudar a identificar a camada da pele onde a melanina está acumulada e a natureza das células envolvidas.
Este técninca é usada sobretudo quando as alternatives não providenciam um diagnóstico certo.
Perguntas frequentes sobre hiperpigmentação
A hiperpigmentação é permanente?
Não. A hiperpigmentação pode ser eliminada com sucesso através dos métodos mencionados anteriormente. No entanto, a eficácia pode variar conforme a causa e a extensão da hiperpigmentação.
Os cremes despigmentantes são seguros?
Sim, mas é essencial escolher o produto adequado e seguir as instruções de uso. Ingredientes como hidroquinona, ácido kójico e vitamina C são comuns e eficazes.
Quais são as opções de tratamento natural para hiperpigmentação?
Tratamentos naturais incluem o uso de aloe vera, chá verde, óleo de rosa mosqueta e vinagre de maçã. No entanto, a eficácia desses métodos carece de evidência científica e deve ser abordada com cautela.
Dica: Para que serve a Aloé vera na pele?
A dieta pode influenciar a hiperpigmentação?
Sim. Uma dieta rica em antioxidantes (vitaminas C e E) e alimentos anti-inflamatórios pode ajudar a melhorar a qualidade da pele e minimizar a hiperpigmentação.
Como o stress afeta a hiperpigmentação?
O stress pode exacerbar condições inflamatórias da pele, incluindo a hiperpigmentação, ao aumentar a produção de cortisol, que pode afetar a saúde da pele.
Quais são os riscos de tratar hiperpigmentação em casa?
Tratar hiperpigmentação em casa pode levar a irritação, sensibilização geral da pele e alergia cutânea.
A hiperpigmentação pode afetar qualquer pessoa?
Sim, a hiperpigmentação pode afetar pessoas de todas as idades e tipos/cor de pele. No entanto, é mais comum em pessoas com pele mais escura devido à maior quantidade de melanina.
Existe uma cura definitiva para a hiperpigmentação?
Não há cura definitiva, mas existem tratamentos eficazes que podem reduzir significativamente a aparência das manchas escuras.
Existe algum teste que possa identificar a causa da hiperpigmentação?
Sim, dermatologistas podem socorrer-se de exames clínicos e, em alguns casos, biópsias de pele para determinar a causa subjacente da hiperpigmentação.
A hiperpigmentação pode voltar após o tratamento?
Sim, a hiperpigmentação pode voltar, especialmente se a exposição ao sol não for responsável ou se a causa subjacente não for resolvida.
A hiperpigmentação pode ser tratada durante a gravidez?
Sim, alguns tratamentos são seguros durante a gravidez. No entanto, alguns despigmentantes tópicos, especialmente aqueles com hidroquinona e tretinoína devem ser evitados. Se estiver grávida, consulte sempre um dermatologista antes de iniciar qualquer tratamento.
A hiperpigmentação pode afetar apenas partes específicas do corpo?
Sim, a hiperpigmentação é mais comum em áreas expostas ao sol, como rosto, mãos e braços.
Conclusão
A hiperpigmentação tem múltiplas causas e pode ser focal ou difusa. A maioria dos casos é decorrente do aumento da produção e depósito de melanina, resultando em escurecimento de determinadas áreas da pele, como por exemplo, no rosto, corpo ou mãos.
Ao longo do artigo também vimos que há diferentes formas de tratar a hiperpigmentação, desde a aplicação de cosméticos a procedimentos médico – estéticos.
Caso esteja preocupado com uma mancha escura da pele ou alguma alteração da mesma, recomenda-se o aconselhamento junto de um farmacêutico ou preferencialmente junto de um dermatologista para que obtenha o tratamento para hiperpigmentação mais adequado a si.
O acompanhamento de resultados é também importante, sendo interessante manter um registro das mudanças na sua pele para avaliar a eficácia dos tratamentos e fazer ajustes quando necessário.
Fontes
- Brenner M, Hearing VJ. The protective role of melanin against UV damage in human skin. Photochem Photobiol. 2008;84(3):539-549. doi:10.1111/j.1751-1097.2007.00226.x
- Hodis S, Zamir M. Coupled radial and longitudinal displacements and stresses within the arterial wall in pulsatile flow under tethered and free-wall conditions. Phys Rev E Stat Nonlin Soft Matter Phys. 2011;83(5 Pt 1):051923. doi:10.1103/PhysRevE.83.051923
- Filoni A, Mariano M, Cameli N. Melasma: How hormones can modulate skin pigmentation. J Cosmet Dermatol. 2019;18(2):458-463. doi:10.1111/jocd.12877
- Farris PK. Combination therapy for solar lentigines. J Drugs Dermatol. 2004;3(5 Suppl):S23-S26.
- How to fade dark spots in skin of color. www.aad.org. https://www.aad.org/public/everyday-care/skin-care-secrets/routine/fade-dark-spots
- Naylor M. Changes in skin cancer management : a personal perspective. J Clin Aesthet Dermatol. 2010;3(4):16-19.
- Hiperpigmentação. SBD. https://www.sbd.org.br/tratamentos/hiperpigmentacao/