Indíce
Para recuperar aquele aspeto de pele saudável e tratar os “danos” acumulados durante o Verão, é frequente a recomendação de peelings. Mas, se já pesquisou por este tema, deparou-se certamente com duas opções: peeling físico e químico. E agora? Qual escolher?
Normalmente é por esta altura que mais se notam os danos provocados pelo Verão, onde há uma maior exposição solar que acelera o envelhecimento, torna a pele mais grossa e faz desenvolver algumas manchas.
Com a chegada do Outono, a intensidade dos raios solares abranda e por isso é a altura certa para adicionar cuidados mais intensivos à rotina de beleza.
Antes de explicar as diferenças entre peeling físico e químico, é importante perceber primeiro o efeito que o peeling tem na pele para que depois seja mais fácil distinguir os dois métodos.
O que é um peeling?
Um peeling é um procedimento médico ou estético com o objetivo de remover a pele que está à superfície para que chegue ao topo uma camada mais inferior da pele. Essa camada mais inferior é saudável, sem rugas, sem manchas e sem imperfeições.
Peeling é o termo em inglês que significa “descascar”. E o efeito dele é exatamente como o próprio nome sugere!
Assumindo que a nossa pele tem várias camadas, teríamos a camada superior e a camada interior. A exterior está em contacto com o ambiente por isso sofre todos os danos. A interior está protegida e como não foi atingida está saudável. Assim sendo, a nossa intenção é fazer “descascar” para tirar a camada externa e chegar à interior.
Físico
No peeling físico ocorre um processo mecânico, quase como estar a “esfoliar” a pele. Daí também o nome, este envolve massagens manuais com esfoliantes ou com aparelhos.
Um peeling físico fácil de fazer em casa é optar por um esfoliante que tenha essa capacidade renovadora intensa.
Em clínicas o método mais comum é o microdermoabrasão, onde são utilizados cristais ou diamantes como lixas para obter o efeito. É um procedimento totalmente indolor e tem uma ação imediata na textura e na pigmentação da pele.
Este é o método menos agressivo por isso se tem uma pele sensível talvez seja a melhor opção. Como tem resultados rápidos e sem deixar sequelas, há uma elevada procura do mesmo.
Químico
No peeling químico são utilizados cremes que contêm ingredientes renovadores e que têm a capacidade de destruir a camada superficial da pele, acelerando a sua regeneração. Entre os ingredientes mais comuns encontramos:
- Ácido salicílico e Ácido Glicólico: para reduzir rugas finas, manchas e ajudar a controlar o acne.
- Ácido Retinóico: para reduzir rugas e envelhecimento cutâneo no geral, acne e melasma.
Mais intenso e agressivo que o físico, os peelings químicos podem deixar algumas sequelas na pele e alguma sensação de pele a repuxar ou vermelhidão. Mas, desde que isso seja controlado, os efeitos são muito mais eficazes.
Em casos de marcas acne ou manchas, o químico será uma melhor opção.
Os peelings não devem ser feitos durante a exposição solar, a gravidez ou em caso de sensibilidade. Assim sendo, deve informar-se muito bem antes de realizar um.
Depois de realizar um peeling é normal que a pele fique mais desidratada ou fragilizada por isso é aconselhado que nos dias seguintes utilize cuidados reparadores específicos de pós-peeling.
E você já está a pensar no próximo peeling? Experimente e conte-nos tudo nos comentários!